quarta-feira, 31 de agosto de 2011

FOTODEPILAÇÃO

Tudo sobre a fotodepilação

Está a pensar fazer uma fotodepilação? Se a resposta é positiva, então deverá ler com muita atenção o texto que se segue até ao fim.

O problema do crescimento dos pêlos indesejáveis ​​e o desenvolvimento de várias técnicas utilizadas para a sua remoção existem desde a antiguidade. Durante muito tempo, as pessoas usaram apenas técnicas de depilação ditas “normais” para removerem os pêlos indesejados nas diferentes partes do corpo. Todavia, estes métodos resultavam sempre num efeito de curto prazo. Para responder ao desejo de uma depilação mais duradoura, surgiu a fotodepilação, uma tecnologia recente que permite a remoção de folículos capilares usando a luz pulsada, sem danificar a pele.

Saiba como surgiu a fotodepilação, já a seguir.

Como surgiu a fotodepilação – Breve resenha histórica

A remoção de pêlos através da fotodepilação ainda é uma aplicação recente. Os primeiros ensaios foram feitos com a máquina Q-Switched Rubi laser (690nm), decorria o ano de 1995.

Desde 1995 que uma série de sistemas de depilação definitiva têm sido adaptadas para o processo de fotodepilação com vários graus de sucesso. Atualmente, o Nd: YAG (1064nm) é considerada como o laser preferido para os tratamentos de remoção de pêlos.

Como funciona a fotodepilação

A fotodepilação destrói o folículo piloso (conhecido como pêlo), utilizando flashes de luz controlados. Para que possa entender melhor como funciona a fotodepilação, vamos dar este exemplo:

Quando colocamos um objeto ao sol, ele fica quente, e se esse objeto é preto, fica ainda mais quente, pois absorve uma maior quantidade de energia solar. O mesmo acontece com os pêlos: eles absorve a luz projetada pelo dispositivo. Quanto mais escuros, mais luz absorverão.

Os pêlos grisalhos, brancos, loiros e ruivos são muito resistentes ao tratamento de fotodepilação. A justificação é simples: deve-se à total ausência de pigmentos escuros nestes tipos de pêlos. Quanto maior o contraste entre a pele e o cabelo, melhor o resultado conseguido na remoção dos pêlos.

Este aquecimento dos pêlos é praticamente indolor. A fim de obter os melhores resultados com a fotodepilação, toda a energia de luz enviada pela máquina precisa ser absorvida pelos pêlos, e não pelos tecidos próximos. Esta luz passa através da pele a um grupo de folículos pilosos, onde é absorvida pela melanina (cromóforo escuro do pêlo). A potência utilizada é suficientemente alta para destruir os folículos, mas não para prejudicar a pele à sua volta. A isto chama-se ”absorção seletiva”.

A energia da luz emitida pela máquina é transformada em calor de 70 graus Celsius, com uma duração de 2 milissegundos (ms) no interior da pele. O calor aplicado irá destruir ou desativar o folículo pela coagulação ou solidificação. Apenas os pêlos que se encontram na fase de crescimento ativo (anágena), serão destruídos. Os pêlos que se encontram nas fases catágena (deixaram de crescer) e telógena (entraram em repouso, antes de cairem) não serão afetadas.

Como realizar um tratamento de fotodepilação

A fotodepilação deve ser sempre realizada sobre a pele limpa, a fim de reduzir a sensibilidade e desconforto. O pêlo é cortado até 1 mm acima da superfície da pele, para que os pulsos de luz se concentrem estritamente dentro do folículo. Um gel de acoplamento óptico resfriado é aplicado sobre a pele e só depois se inicia a utilização da luz pulsada. Durante o procedimento é normal que sejam sentidas sensações de ardor, picadas ou, até mesmo, uma dor ligeira. Após o tratamento, a área depilada é novamente resfriada até que a sensação de queimadura desapareça. A pele pode também ficar com uma tonalidade avermelhada, que por norma, desaparecerá nas duas horas seguintes. Em casos raros, um distúrbio de pigmentação temporal pode aparecer (a pele pode ficar mais escura ou mais clara, até mesmo, mas raramente, o procedimento pode causar queimaduras de primeiro grau e segundo grau). Dentro de 7 dias o pêlo desaparece. O intervalo entre as sessões depende da área de aplicação, pois, as diferentes áreas do corpo têm diferentes ciclos de crescimento de cabelo. Em média, o intervalo é de 6-8 semanas, a exceção é a área de lábio superior e no queixo, que podem ser tratados por uma nova sessão após 3-5 semanas.

Fotodepilação

Riscos associados à fotodepilação

O tratamento de fotodepilação, tal como qualquer outro tipo de intervenção deste género, não está isento de riscos. Começamos pelas contra-indicações relativas a este método de remoção de pêlos. Estes podem incluir doenças agudas e crônicas da pele, tumores malignos e benignos, processos inflamatórios ou doenças infecciosas, transtornos mentais, glaucoma, miopia progressiva diabetes alta, varizes, doenças do coração, a gravidez, bem como uma predisposição para formar quelóides.

Se não houver contra-indicações, a ingestão de certos medicamentos que aumentem a fotossensibilidade durante 2-4 semanas antes da sessão de fotodepilação, deve ser interrompida. Caso contrário, a fotodepilação pode causar queimaduras. Convém também lembrar que, o uso da massagem e óleos essenciais durante o tratamento de fotodepilação não é recomendado. Além disso, o procedimento não pode ser realizada sobre a pele bronzeada. Os melhores resultados dos tratamentos de fotodepilação são conseguidos com os cabelos escuros e a pele branca. Nos tratamentos aplicados em peles sensíveis ou demasiado escuras, pode haver queimaduras e cicatrizes.

O problema de queimaduras após a fotodepilação está relacionada com o método utilizado no procedimento. Os aparelhos utilizados na fotodepilação estão equipados com lâmpadas de krypton, que emitem uma ampla gama de comprimentos de onda, incluindo alguns com níveis perigosos para os seres humanos. Para garantir a segurança dos procedimentos, são usados vários filtros, mas, às vezes, as suas propriedades de proteção não são suficientes para impedir a absorção de radiação na pele. É por isso que a pele na área do tratamento é aquecida, o que aumenta o risco de queimaduras na pele. Na ausência de refrigeração da pele, o procedimento de fotodepilação pode ser muito doloroso e causar não apenas queimaduras, mas cicatrizes. Felizmente, quase todos os dispositivos de fotodepilação modernos estão equipados com sistemas de refrigeração adequada da pele, e é por esse motivo que este procedimento só pode ser executado em salões de beleza com o equipamentos modernos e certificados.

Outro risco associado ao processo de fotodepilação tem a ver com a hiperpigmentação das áreas tratadas. Portanto, antes do procedimento, o profissional pode recomendar testes para fotossensibilidade à fotodepilação, especialmente se você tem um tom de pele escuro. Os resultados deste teste ajudam a avaliar a suscetibilidade da pele para hiper ou hipopigmentação. Para evitar hiperpigmentação, após a fotodepilação, você deve evitar a exposição ao sol e sessões de bronzeamento no solário durante 1-2 semanas e, adicionalmente, usar um creme com UVF igual ou superior a 20.

Regra geral, vale a pena realçar que, nos procedimentos de fotodepilação em que se utilizam equipamentos modernos e certificados, e se segurm todas as recomendações pós-procedimento, não exitem quaisquer riscos sérios para a saúde. O problema reside mitas vezes no facto de a maioria dos salões de beleza e spa não possuirem as máquinas mais modernas, por serem muito caras. Um aspecto importante para que o tratamento seja feito com sucesso é o uso adequado dos equipamentos de fotodepilação e a escolha do procedimento adequado, tendo em conta as características individuais de cada cliente.

Conclusão:

Em conclusão, deve ser mencionado que fotodepilação, hoje, é uma das melhores técnicas estéticas de remoção de pêlos indesejáveis ​​e sua redução de crescimento. O efeito de depilação dura até 5-8 anos, especialmente nas áreas de virilha axilas e pernas.

Caso já tenha experimentado a fotodepilação, queira compartilhar connosco a sua experiência sobre o tratamento. Deixe as suas sugestões e opiniões, sore os tratamentos de fotodepilação.

©2007 '' Por Elke di Barros